Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei
Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,
Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,
Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.
E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.
Fernando Pessoa
Poesias mais vistas no Blog
-
''Se você nunca entrou no chuveiro de meias; nunca esqueceu uma panela no fogão; nunca mandou mensagem para a pessoa errada; nunca p...
-
Assim eu vejo a vida Assim eu vejo a vida linda e colorida para poder aprender como viver ...
-
Considerado como uma das mais importantes construções da História da Humanidade, o Taj Mahal tem por de trás de suas edificações uma impres...
-
A real Cleópatra, muito acima da lenda | Viva La Vida Cleópatra, que viria a ser conhecida como uma das mais famosas e intrigantes r...
-
Que tal uma pipoca agora? Aprenda como fazer pipoca de forma sustentável. A pipoca destaca-se por apresentar os maiores valores de lip...
Poesias mais vistas nos últimos 30 dias
-
"Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora A presença distante das ...
-
Eu, eu mesmo... Eu, cheio de todos os cansaços Quantos o mundo pode dar. – Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que pa...
-
Por que sinto falta de você? Por que está saudade? Eu não te vejo mas imagino suas expressões, sua voz teu cheiro. Sua amizade me faz sonhar...
-
Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba,...
-
Letra de música: A Estrada | Cidade Negra Você não sabe o quanto eu caminhei Pra chegar até aqui Percorri milhas e milhas antes de dormir Eu...
-
Querida, ao pé do leito derradeiro Em que descansas dessa longa vida, Aqui venho e virei, pobre querida, Trazer-te o coração do companheiro....
-
Abril é o mais cruel dos meses, germina Lilases da terra morta, mistura Memória e desejo, aviva Agônicas raízes com a chuva da primavera. O ...
-
Ó noite onde as estrelas mentem luz, ó noite, única coisa do tamanho do universo, torna-me, corpo e alma, parte do teu corpo, que eu me perc...